Las pampas

Depois de chegar atrasado a Rurrenabaque por termos ficado sem gasolina no caminho de Sta. Rosa e a gasolina que posteriormente nos foi vendida ter agua misturada, (parece a gasolina do intermarche) la nos consolamos com o facto de a pista de aviação ter vacas e cavalos a la a pastar, sinal que não houve voos nesse dia por causa das chuvas, para logo nos desconsolarmos por imaginar que a única forma de sair daquele desterro eram as 15 horas míticas do caminho de la Paz.
Mal chegamos ao posto da agencia em Rurrenabaque, don Luís aguarda-nos com um sorriso na cara.
Não o devolvemos. Depois de muita discussão e de o preço ter inflacionado a mais de 50% por dia la nos conformamos e nos metemos dentro do carro. Isto tudo com alguns elementos do grupo com uma desinteria intestinal monumental, ( todos menos eu), de uns três dias passados num acampamento por cima de uma agua infestada de crocodilos, cobras, golfinhos e piranhas.
A comida era feita com agua fervida, mas electricidade e mentira depois das 10, hora em que o gerador e desligado.
Apesar de tudo foram uns dias maravilhosos, o staff era espectacular sobretudo o nosso guia Dório, uma espécie de Steve Irwin índio, e a nossa cozinheira Candy que todos os dias alimentava o seu Lagarto Crocodilo de estimação chamado Plástico e o seu Caymao de estimação Juan Filipe dos nossos restos.
A viagem ate la Paz correu de uma forma calma a parte das correrias ate ao carro e das guerras de horas por causa dos shotguns.
O único incidente foi o jipe ter pegado fogo a saída de Rurrenabaque em que teve tudo de sair do carro a correr, mas don Luís cortou para lá meia dúzia de cabos, ficamos sem luzes interiores e sem guincho e seguimos caminho.

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